sexta-feira, 13 de maio de 2022

Tempestades...

Nauta que sulcas este mar imenso,

Da vida em ondas, vagas procelosas,

Mar de espinhos é ele, não de rosas,

Que exala fétido olor e não incenso!



Em meio ao sofrimento atroz, intenso,

Desfazem-se as ilusões mais preciosas,

E pesadelos de Idades, Eras escabrosas,

Atormentam-te e privam-te do senso!



Continua a nadar, firme e esperançoso,

Em demanda de mundos, outros mundos,

De um paraíso qual porto bonançoso!



Enfrentando os abismos mais profundos,

Impávido segue, audaz e e impetuoso,

Inda que te impeçam mil parcéis imundos!