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quarta-feira, 18 de junho de 2014
Sermão do encontro
Eis que vem curvado ao peso do madeiro
Na face refletindo a dor da traição
Era a divina luz que pelo mundo inteiro
legou a humanidade a mais nobre lição
O corpo torturado; a fronte um espinheiro
Em seus olhos brilhando o amor e o perdão
Filho de Deus, Deus verdadeiro
ao mundo quis trazer a luz da redenção!
Varão cheio de lágrimas e dores
Olhar perdido em convulsões aflitas
o peito imerso em virginais temores
O encontro se deu nas velhas ruas da Judeia
Ele. Ela, Maria, mãe de todas essas vidas
que imolam-se pelo preço de uma ideia!!!
Da Costa Santos
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Virgem Maria
quinta-feira, 5 de março de 2009
Virgo Potens

Nas procelosas noites de minhalma
Fostes anjo amigo e tutelar
Chama no santuário do meu lar
Oceano de paz, de luz e calma
Conforto nas tristes horas de aflição
No desespero raio de esperança
Após a tempestade, íris de bonança
vitória sobre o ego, a tentação.
Mãe de nosso Mestre bondadoso
Virgem cheia de gentis ternuras
Lírio alvo, imaculado, perfumoso!
Eu te bendigo por todas as finuras
Por teu cuidado maternal e prestimoso
Amparo das frágeis criaturas!!!
Epifânio de Queiros (Domingos Pardal braz)
domingo, 1 de março de 2009
Amor filial

Quando Cristo veio a este mundo
báratro de dores todo cheio
movido por intenso amor profundo
da eterna magestade fez-se alheio.
Porém sentiu-se compensado
acolhido em generoso seio
e então maternalmente amado
tendo na filiação maior recreio.
Se dos anjos perdeu a vassalagem
a adoração dos seres imortais
na sempiterna e célica harmônia
Pode perceber no frio duma estalagem
que nada tinha encantos tais
como um singelo afago de Maria.
Epifânio de Queiroz
AVE MARIA

A noite desce, lentas e tristes
baixam as sombras na serrania
Calam-se as aves, gemem os ventos,
Todos murmuram: AVE MARIA!!!
Na torre estreita de pobre templo
resoa o sino da freguesia,
Abrem-se as flores, vésper desponta
Cantam os anjos: AVE MARIA!!!
No tosco albergue de seus maiores
onde só há, paz e alegria
entre os filhinhos, o sertanejo
repete as vozes: AVE MARIA!!!
Na senda invia de velha estrada
para e saudades ao lar envia
romeiro exausto que os céus contempla
diz entre os ermos: AVE MARIA!!!
Incauto nauta por entre os mares
em meio a névoa triste, sombria
Se encosta ao mastro, recurva a fronte,
reza baixinho: AVE MARIA!!!
Nas soledades, sem pão, sem água
sem pouso, tenda; sem luz ou guia,
triste mendigo, que praças busca
curva-se e clama: AVE MARIA!!!
Só nas alcovas, nas salas dúbias
Só nos alcouces e nas ôrgias,
ninguém repete, ninguém murmura
ninguém exclama: AVE MARIA!!!
AVE!!! MARIA!!! -- No céu, na terra!
Luz da aliança, doce harmônia
Hora divina, sublime estância
Bendita sejas: AVE MARIA!!!
FAGUNDES VARELLA
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