Até que enfim
Na luz da lamparina cai sonhando
tal o seu fim...
Voando, voando a pobre mariposa
Segue o destino
As chamas do lampião ela desposa
Em desatino
As asas que tive eu na juventude
No turbilhão da vida queimei, e a virtude,
desvaneceu
Agora cheio de angústias, inquietude
Inexoráveis frutos da decrepitude
pereço eu!
Segue o destino
As chamas do lampião ela desposa
Em desatino
As asas que tive eu na juventude
No turbilhão da vida queimei, e a virtude,
desvaneceu
Agora cheio de angústias, inquietude
Inexoráveis frutos da decrepitude
pereço eu!