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quarta-feira, 18 de junho de 2014
Sermão do encontro
Eis que vem curvado ao peso do madeiro
Na face refletindo a dor da traição
Era a divina luz que pelo mundo inteiro
legou a humanidade a mais nobre lição
O corpo torturado; a fronte um espinheiro
Em seus olhos brilhando o amor e o perdão
Filho de Deus, Deus verdadeiro
ao mundo quis trazer a luz da redenção!
Varão cheio de lágrimas e dores
Olhar perdido em convulsões aflitas
o peito imerso em virginais temores
O encontro se deu nas velhas ruas da Judeia
Ele. Ela, Maria, mãe de todas essas vidas
que imolam-se pelo preço de uma ideia!!!
Da Costa Santos
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Virgem Maria
segunda-feira, 16 de junho de 2014
A morte de Jesus
Jesus pendente, expira; e sem demora
de susto e horror desmaia o sol na altura
cobre-se o céu com um manto de negrura
O mundo inteiro treme e se apavora.
Trajando luto toda a natureza chora,
Fende-se a terra, estala a rocha dura
Abandonando a paz da sepultura
vagueiam mortos pelo campo afora!
Além, ronca o trovão sinistramente,
Fuzila o raio, e em louca tempestade
Agita-se o imenso mar furiosamente
Tinhas por certo oh Cristo a divindade
Pois na morte de um Deus, de Deus somente
Pode haver tanta pompa e majestade!!!
Pe Antonio Tomaz
domingo, 12 de setembro de 2010
Stavros Nika
Lenho tingido pelo sangue puro
e escarlate do cordeiro inocente
até meu pétreo coração se sente
maculado, sujo e impuro
Ao avistar em leito assim tão duro
Que para nos despertar consente
Sofrer tão ultrajante apuro!
O espírito, a alma se comove
E a amar-te igual me movea purpúrea tinta do madeiro
Se não fostes meu amor primeiro
Sendo livre me faço prisioneiroteu e nada, nada me demove!
segunda-feira, 30 de março de 2009
O salário de Jesus

Jesus, doce Jesus, que os pecadores
Buscar vieste, com teus trabalhos
Meu é cada um destes vergões e talhos
Minha cada uma destas dores
Por nós que somos infratores
Conheceste todos os atalhos
Das humanas gentes, rebotalhos
Farrapos humanos, sofredores
Jesus, doce Jesus, assim morreste
O sangue que contemplo derramado
sobre a rude cruz, foste tu que verteste
Enfim meu Senhor o que hás lucrado?
Que da pobre humanidade recebeste?
Senão fel com vinagre misturado???
Epifânio de Queirós
Buscar vieste, com teus trabalhos
Meu é cada um destes vergões e talhos
Minha cada uma destas dores
Por nós que somos infratores
Conheceste todos os atalhos
Das humanas gentes, rebotalhos
Farrapos humanos, sofredores
Jesus, doce Jesus, assim morreste
O sangue que contemplo derramado
sobre a rude cruz, foste tu que verteste
Enfim meu Senhor o que hás lucrado?
Que da pobre humanidade recebeste?
Senão fel com vinagre misturado???
Epifânio de Queirós
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sexta-feira, 6 de março de 2009
Dilema

Condenado por crime imaginário
que causa horror a toda humanidade
cumpria Jesus Cristo seu fadário
impavido e repleto de serenidade
Entre a turba execranda do cenário
tragando amargo fel da atrocidade
Ele chega ao topo do calvário
esparzindo a luz da caridade
Com o corpo ferido inteiramente
morria Jesus pregado numa cruz
do triste quadro o que era mais pungente
Avaliar, ninguém jamais podia:
Se eram os derradeiros suspiros de Jesus
ou as lágrimas vertidas por Maria.
Lindauro Gomes
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quinta-feira, 5 de março de 2009
Amor perfeito

Não me move, Senhor para querer-te
O céu que hás um dia prometido
Nem me move o inferno tão temido
Para por tal deixar de maldizer-te
Tu me moves, Senhor, move-me o ver-te
Pregado nessa cruz e escarnecido
Move-me o ver teu corpo tão ferido,
O suor e o sangue que ele verte.
Move-me teu amor de tal maneria
Que não havendo céu algum te amara
E não havendo inferno te temera
Nada me tens a dar porque te queira
Que se o que ouso esperar não esperara
O mesmo que te quero, te quizera!
Tereza de Jesus traduit par Manuel Bandeira
Tereza de Jesus traduit par Manuel Bandeira
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