Lenho tingido pelo sangue puro
e escarlate do cordeiro inocente
até meu pétreo coração se sente
maculado, sujo e impuro
Ao avistar em leito assim tão duro
Que para nos despertar consente
Sofrer tão ultrajante apuro!
O espírito, a alma se comove
E a amar-te igual me movea purpúrea tinta do madeiro
Se não fostes meu amor primeiro
Sendo livre me faço prisioneiroteu e nada, nada me demove!
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