segunda-feira, 18 de maio de 2015

Pelos espaços





Quando a alma apartado-se do corpo
Quebra seus laços
Vai seguindo em demanda doutro porto

Lá nos espaços!!!

Leva as obras que fez entesouradas
No coração
E obtém no céu belas moradas.
A redenção!!!

Fazendo o bem a todos 

Sem distinção
Sem considerar insultos e ápodos
grande lição

Segue o virtuoso o nobre
Fazendo o bem
Amparando a viúva, órfão e o pobre
Chega ao lar de além

Não exerce vingança contra aqueles
Que o perseguem
Pois sabe muito bem que eles
Assim prosseguem

Na senda do vício, do crime, da maldade

da perdição
Seara farta de vil iniquidade
exibição

De instintos baixos e carnais
Acumulados
De pecados graves e capitais
Acentuados

Ele porém com a cabeça erguida
Serenamente
Exerce o bem em sua lida!
Feliz contente

Consciência tem limpa e ilibada

por herança
A alma pura e preservada
de uma criança

É um dos pequeninos honrados
por Jesus
Um dos eleitos nimbados
por sua luz

Assim pode aguardar a morte
Sem temor
Pois sua orientação, seu Norte
Foi o amor

Assim ele não desespera
nada teme
No evangelho vivo espera
ele não treme

Pode encarar da morte gélido
Olhar
Encarar seu pálido 

fitar

E mesmo assim seguir em frente
sempre avante
Sempre prosseguindo e persistente
Seguindo adiante

Em demanda de amor, de paz e graça
noutras moradas
Sendas trilha sem vergonha ou jaça
palmilhadas

Asilo do mortal que após a vida
breve
Jesus a dormir convida
Um sono leve!!!

Saindo assim do corpo a nobre alma

pelos espaços
Pode exclamar, erguendo a palma:
Quebrei meus laços!

Prosseguindo em demanda doutras paragens
Siderais
Encetando outras mais peregrinagens
Imortais!!!

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