quarta-feira, 5 de março de 2008

Mandamento supremo









Quantas vezes bati a tua porta
e recusastes estender-me a mão,
negaste-me a palavra que conforta,
negaste-me a migalha do teu pão.

Quantas vezes voltei? Mas não importa...
sempre que clamei disseste não.
A esperança fria é quase morta,
julgo ter morrido em vão...

Naquela cruz pela maldade erguida,
ofereci meu sangue, minha vida.
o coração aberto te ofertei!

E hoje após séculos de espera,
repito a mesma súplica sincera:
Amai-vos como eu vos amei!



Leonete Oliveira.

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