Quantas vezes bati a tua porta
e recusastes estender-me a mão,
negaste-me a palavra que conforta,
negaste-me a migalha do teu pão.
Quantas vezes voltei? Mas não importa...
sempre que clamei disseste não.
A esperança fria é quase morta,
julgo ter morrido em vão...
Naquela cruz pela maldade erguida,
ofereci meu sangue, minha vida.
o coração aberto te ofertei!
E hoje após séculos de espera,
repito a mesma súplica sincera:
Amai-vos como eu vos amei!
Leonete Oliveira.
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