quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Contemplação



Ao contemplar-te a face, meigo Nazareno
Teus olhos dolentes banhados em luz
Teus olhos brilhantes, divino Jesus
Espírito plácido, calmo e ameno

O quanto me sinto abatido e pequeno
Por não conseguir carregar minha cruz
O sofrer diário que a vida introduz
E que não consigo aceitar sereno

Então busco forças no brilho divino
De teu meigo olhar, de luz foco imortal
Para meu olhar de mortal peregrino

E nesta existência de humano e mortal
peço que contenhas o meu desatino
E que me preserves do engano fatal!
Domingos P Braz

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