Desabafo
Nos percalços difíceis da existência
Que sempre é merencória e dolorida
Trago no peito a alma consumida
Por ter buscado em vão a excelência
Até mesmo o brilho da ciência
Crestou-me a alma compungida
E por trilhar a senda ingrata e esbatida
Sinto obscurecer a luz da consciência
Eis porque agora aos pés do lenho
da cruz, madeiro santo e precioso
Em prantos e recurvado venho
Acolhe-me Jesus que es tão bondoso
Lágrimas, eis tudo quanto tenho
A paz suplicando do teu gozo!
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