Tu que pela retaguarda desta vida
Te arrastas numa existência tormentosa
Se há espinho lembra que também há rosa
Cujo perfume a meditar convida
Trilhando a via das dores, comovida
A senda das angústias pavorosa
Noite imensa da alma desditosa
Que em plena luz do dia é revivida
Agarra-te ao tênue fio da esperança
Concedida pela fé pura e imaculada
Do Santo homem que morreu na cruz
Espera, pois quem espera sempre alcança
E observa que após a noite mais fechada
Torna a brilhar o Sol com sua luz!
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