Ao contemplar esta tarde ensolarada
Quantas saudades sinto de ti, prima querida
Quanta vida tu deste a nossa vida!
Quanta bondade no peito entesourada!
Eras o bem, a virtude acrisolada!
Dos parentes o auxílio e a guarida
Como bela rosa em terra seca, árida
Eras tu na existência vã e desolada.
Agora que partistes e nós ficamos
Neste val de lágrimas, tristeza e pranto
Sem amiga mão que valer-nos possa.
Por isso abalados, os primos suspiramos
Receba-te Deus em seus braços conquanto
Não esqueça de amparar a alma nossa!
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