Abrolhos agudos nos ferem a palma
Dos pés que palmilham a face da terra
A alma cortada pelo mundo erra
Em busca de asilo, de paz e de calma
São dores terríveis as dores da alma
As dores que o peito do homem encerra
Em meio as batalhas desta grande guerra
Que negro sudário sobre a fronte espalma
Sangrando estes pés se são arrastando
Pela terra imensa coalhada de espinhos
Dentro o coração também vai sangrando
Perigos e males imensos arrostando
Vamos por todos os atalhos e caminhos
A misericórdia divina clamando!
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