Pela senda da angústia dedilhando,
um rosário de dores infinito.
As searas da vida devassando,
prossegues só meu coração aflito...
por todas as vias se arrastando,
prossegues oh coração sangrando,
num mundo triste que não é bonito!
Relicário de sonhos promissores.
Escrínio de devaneios e quimeras.
Anjo celeste por vezes desumano.
Cercado por delícias e terrores,
habitado por rosas e por feras,
Eis o frágil coração humano!
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