És irmão meu, oh peregrino do absoluto.
Que em meio a estas vagas procelosas,
em que proliferam desespero e luto,
sentes odor de pétalas de rosas...
que em batel de velas brancas e sedosas
vences teu próprio coração irresoluto,
cortando as salsas águas marulhosas!
És meu irmão de sonhos impossíveis.
Irmão de utopias, quimeras e visagens.
Cirineu que carrega a mesma cruz!
Como eu, presa das crises tão terríveis,
companheiro de idílicas viagens,
demandando por água, pão e luz!
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