Vinha eu triste e fatigado e ele vinha
o calvário subindo em passos lentos
Senhor das dores e dos desalentos
Tendo lavado as vestes numa vinha
No entanto firme e fiel ele se atinha
E consagrava seus últimos alentos
Aos mais nobres e santos sentimentos
Que por nós generoso entretinha
Diante de exemplo tão sublime
De amor, abnegação, bondade
Esqueci de minhas próprias dores
Se Jesus sendo santo não se exime
De sofrer para salvar a humanidade
Que dizer de nós que somos pecadores?
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