Há um pouco de morte na vida
Há um pouco de vida na morte
Um frágil equilíbrio que suporte
Anseios da alma comovida
Tal a esperança nossa é atrevida
No pobre, no rico, no fraco, no forte
a ponto de que com nada mais importe
firme, constante, dura e resolvida
No entanto ao tempo tudo cede
espaço. Zombando a mortal fatalidade
Do colossal esforço humano.
Feliz o que nada espera e nada pede
Ultrapassando os umbrais da eternidade
Quebrando os laços do tempo soberano!
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