terça-feira, 29 de agosto de 2017

Post mortem...

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Quando senti da cova a terra fria
Cobrindo o corpo enregelado e duro
Conheci a imensa vastidão do apuro
Que a caridade sem contemplação esfria
Quanto mais me revoltava mais sofria
Aspirando pelo que havia de mais puro
Em tálamo nauseabundo, vil e impuro
A mortal angústia eu aderira...
Já emancipado dos antigos laços
Contemplo a terra em que vivia
Qual tapera ou morada passageira
Seguindo em demanda dos espaços
E refletindo sobre tudo quanto via
Agora estou na vida verdadeira!

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