O mundo em que vivo não existe
Senão dos missais, nas páginas antigas
A luz destas velas, brilhantes, amigas
Um sonho que move, que vive e resiste
Sonho de beleza que jamais desiste
Fonte de combates, de lides, fadigas
Embalado sempre por ternas cantigas
Ou por responsório patético, triste...
Não tem existência tal mundo de encanto
Cá fora da alma, na vida vivida
Que prosaicamente ainda vivemos
Mas vale a magia do som e do canto
Com que fantasio o fardo da vida
Quando a fantasia é tudo que temos!
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