Por sobre um solo coalhado de ruínas
Sombras humanas arrastam se oprimidas
Almas nobres, puras; almas consumidas
Pálidas e humanas sombras peregrinas
Cobertas por andrajos, almas pequeninas
Crônicas, fastos, memórias resumidas
Dramas, cenas, façanhas presumidas
Farrapos, humanas formas reprimidas
Párias numa Sociedade em que a justiça
Cedendo passo a norma do egoísmo
Instaurou o domínio da cobiça!
Sob o jugo insano do individualismo
Movem-se as massas presas da injustiça
No áureo 'paraíso' do capitalismo!
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