Claudio amigo, que estas rimas pobres
A vista e ouvidos soaram belas, agradáveis
Inda que bárbaras, incultas, simples, aceitáveis
apenas pelos adornos que são nobres...
Filho sendo de um pai com muitos cobres
Que queria ter filhos competentes, respeitáveis
Treinado fui nos metros, rimas ricas, veneráveis
Que em tais sonetos agora tu descobres.
E se este pai perdi na flor, na flor da juventude
Jamais lhe dando o valor que tanto merecia
Por conta da esmerada e fina educação
Improviso tais versos por conta da virtude
E gentil Grinalda enfim não teceria
Não fosse de meu velho pai, a precaução!
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