Nascer, viver, morrer, de novo
nascer. Da perfeição no encalço
na direção da luz me movo
de percalço em percalço.
De novo nascer, viver, morrer enfim
É lei, divina, suprema, universal
cego é aquele que na tumba vê o fim
da existência retira todo sal.
Missionários do amor não titubeiam
a este triste alcouce regressar,
postergando a eterna recompensa.
Tornar a este mundo não receiam
para o Evangelho vivo proclamar
inda que a carne seja infensa!
Epifânio de Queiroz (Domingos Pardal Braz)
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