Jesus, que és infinita paciencia
nossos lamentos sei que escutas
e percebes as fragosas lutas
que suportamos no curso da existência
O ninho de amor e de bondade
que em meio a sacrifícios inumanos
erguestes para nós há dois mil anos
derribou-o a cega humanidade
Hoje somos pobres degredados
aos grilhões da maldade acorrentados
partilhando a pena que sofreste.
Rebentos desta geração
párias de aflitosa condição
sem fruir do quanto prometeste!
Carolina Castro
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