Por toda parte
Vejo a criatura
Na noite escura
Da grande dor
E eterna força
De Deus clemente
Onipotente
Cheio de amor
Astros e mundos
No céu girando
Aves cantando
O mar, a flor
Todos os seres
Hinos entoem
Cantos ressoem
Ao Bom Senhor
Eterno artífice
Que sóis modela
Lustres da auréola
Da criação
Sois a bondade
Pura e perfeita
A luz eleita
Da redenção.
Doce refúgio
Dos degredados
Em seus pecados
Que muitos são
Imploro e clamo
Inerme espírito
Turbado, aflito
Vosso perdão.
Que arreneguei
Ouro brilhante
Raro, faiscante
Caro penhor
Como fugi
Do que apartasse
E me afastasse
Do teu amor
Mas já sabeis
Que a carne dura
Da criatura
Leva a pecar
Fazendo assim
Pra meu tormento
O pensamento
Prevaricar.
Porém, o vosso
Amor profundo
Evita o mundo
De perecer;
Dando-lhe o tempo
Aspera lida
Pra que na vida
Possa vencer
Vós que acendestes
Faróis brilhantes
Sóis rutilantes
De almo explendor
Cantando a vida
A a beleza
Da natureza
Do vosso amor!
Que sois o sol
Dos universos
Mundos dispersos
Na imensidão.
Além da força
Vós sois, também
O sumo bem
A perfeição
Que vence o mal
O orgulho e a dor
Que o infrator
No coração
Guarda com zelo
Pérfidas gentes
Que são agentes
Da perdição
Misericórdia
Assim espero
Almejo e quero
Para que eu
E meus irmãos
O mal deixemos
E assim rasguemos
Funéreo véu
Por vossa causa
O maior gôzo
Resplendoroso
Desprezarei;
Para que eu viva
Na luz fulgente
Eternamente
De vossa lei
Assim Pastor
Minhalma aguarda
A luz que tarda
No mundo vão
Que há de explender
Nos homens todos
Limpando os lôdos
Da imperfeição.
E reinareis
Pela piedade
Pela verdade
Que em vós Transluz
E, servo, aguardo
Do vosso amor
O fim da dor
Na eterna Luz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário