segunda-feira, 2 de março de 2009

Um Salmo











Por toda parte

Vejo a criatura

Na noite escura

Da grande dor

E eterna força

De Deus clemente

Onipotente

Cheio de amor

Astros e mundos

No céu girando

Aves cantando

O mar, a flor

Todos os seres

Hinos entoem

Cantos ressoem

Ao Bom Senhor

Eterno artífice

Que sóis modela

Lustres da auréola

Da criação

Sois a bondade

Pura e perfeita

A luz eleita

Da redenção.

Doce refúgio

Dos degredados

Em seus pecados

Que muitos são

Imploro e clamo

Inerme espírito

Turbado, aflito

Vosso perdão.

Que arreneguei

Ouro brilhante

Raro, faiscante

Caro penhor

Como fugi

Do que apartasse

E me afastasse

Do teu amor

Mas já sabeis

Que a carne dura

Da criatura

Leva a pecar

Fazendo assim

Pra meu tormento

O pensamento

Prevaricar.

Porém, o vosso

Amor profundo

Evita o mundo

De perecer;

Dando-lhe o tempo

Aspera lida

Pra que na vida

Possa vencer

Vós que acendestes

Faróis brilhantes

Sóis rutilantes

De almo explendor

Cantando a vida

A a beleza

Da natureza

Do vosso amor!

Que sois o sol

Dos universos

Mundos dispersos

Na imensidão.

Além da força

Vós sois, também

O sumo bem

A perfeição

Que vence o mal

O orgulho e a dor

Que o infrator

No coração

Guarda com zelo

Pérfidas gentes

Que são agentes

Da perdição

Misericórdia

Assim espero

Almejo e quero

Para que eu

E meus irmãos

O mal deixemos

E assim rasguemos

Funéreo véu

Por vossa causa

O maior gôzo

Resplendoroso

Desprezarei;

Para que eu viva

Na luz fulgente

Eternamente

De vossa lei

Assim Pastor

Minhalma aguarda

A luz que tarda

No mundo vão

Que há de explender

Nos homens todos

Limpando os lôdos

Da imperfeição.

E reinareis

Pela piedade

Pela verdade

Que em vós Transluz

E, servo, aguardo

Do vosso amor

O fim da dor

Na eterna Luz!

Nenhum comentário: